"Mãe, que dia vamos voltar?"
"Vamos hoje à noitinha, mas vamos ficar só quatro dias".
"Sexta, sábado, domingo, segunda, terça..."; pensou, contando nos dedos. "Espera, isso está certo? Ah...".
Ele correu até o armário maior no quarto de seu irmão no qual desenterrou uma caixa amassada e consumida pelo esconder dos anos. De lá tirou uma fita cassete, e estendendo-a nas mãos, levou-a até o seu irmão.
"A gente volta na segunda, ah... Vocêe pode gravar o desenho pra mim?"
"Vocês vão voltar na terça, paspalho. De onde você desenterrou essa velharia?" - ele confrontou o seu irmãozinho, tomando o objeto em suas mãos e jogando em um canto da mesa. "Depois eu baixo para você e a gente assiste".
Ele esperou o irmão acabar o almoço, esperou o suco desaparecer do copo, esperou as cadeiras se arrastarem e esperou o seu irmão. Apanhou a fita, caminhou até o quarto e sentou no canto. Enfiou o nariz no tampo da fita, tragando todo o seu passado.
"Vamos hoje à noitinha, mas vamos ficar só quatro dias".
"Sexta, sábado, domingo, segunda, terça..."; pensou, contando nos dedos. "Espera, isso está certo? Ah...".
Ele correu até o armário maior no quarto de seu irmão no qual desenterrou uma caixa amassada e consumida pelo esconder dos anos. De lá tirou uma fita cassete, e estendendo-a nas mãos, levou-a até o seu irmão.
"A gente volta na segunda, ah... Vocêe pode gravar o desenho pra mim?"
"Vocês vão voltar na terça, paspalho. De onde você desenterrou essa velharia?" - ele confrontou o seu irmãozinho, tomando o objeto em suas mãos e jogando em um canto da mesa. "Depois eu baixo para você e a gente assiste".
Ele esperou o irmão acabar o almoço, esperou o suco desaparecer do copo, esperou as cadeiras se arrastarem e esperou o seu irmão. Apanhou a fita, caminhou até o quarto e sentou no canto. Enfiou o nariz no tampo da fita, tragando todo o seu passado.
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