Para Fredy.
Deixar-se cair nas ondas imperceptíveis, sentir o ritmo, a melodia.
Cada acorde pulsando em si, em ti. Fechar os olhos e, na escuridão, vislumbrar a clareza.
A harmonia comandando o espetáculo. Cores vibrando, gostos desnudando-se.
Voar em chamas altas, caminhar pelo Mundo Sensível, redescobrindo o simples, o estático e o dinâmico. Inflar os pulmões com o ar que impulsiona a chama a flamejar, forte e brilhante. Queimando e deixando-se consumir no óbvio e no absurdo. Redescobrir-se: Em palavras, em símbolos, gestos, cores e cheiros. Em dimensões e planos há muito esquecidos.
Percepção. Sensação. Compreensão. Experimentação. Confusão. Pertubação.
O mundo real, simbólico e imaginário percebido atráves do outro, todos em um.
A junção de planos físicos com planos paralelos: a falta, o excesso, o escasso e a troca.
Atemporal, Irreal, Surreal; o bidimensional transformado em planos tri-quadri-pentadimensional.
A vida explodindo em milhares de partículas, em infinitas ondas, nas mais diversas frequências e nas mais inimagináveis amplitudes. Campos energéticos desviados, alterados e marcados. Metamorfoseados. Sincronizados. De azul a rosa. Da palavra ao gesto. Da dúvida ao entendimento. Do nada ao tudo.
Respiração, transpiração, batimentos cardíacos, mãos, pés e bocas. Corpos, carne , self e máscaras.
O palco montado. Faltam os aplausos. E o silêncio. Que desça a cortina: feel the vibration…
Acabei de tomar o néctar ao ler !! Vou agora ás plêiades contar aos meus irmãos de Sírius A.
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