
Ontem fui prestigiar as obras do Marcos Maia no Centro cultural de Montes Claros Minas Gerais. Pinturas com toques divinos.

Nas palavras do artista:
O artista diz utilizar de uma técnica desenvoldia por ele intitulada Giclée D'aprés.Trata se (sic)uma paralelo entre a arte de vitrais (Erudita) e a arte urbana (Espaços públicos). O vitral (da língua francesa "vitrail") é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro coloridos, que geralmente representa cenas ou personagens. É um dos elementos arquitetônicos característicos do estilo gótico. Usado anteriormente para processos de aprendizados a (sic) fé catolica. Arte Urbana, urbanografia ou street art é a expressão que se refere a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se da manifestações de caráter institucional, bem como do mero vandalismo. Na exposição o artista rejeita o material original dos vitrais, o vidro, e emprega uma pluralidade de técnicas extremamente sofisticadas, envolvendo vários tipos de materiais para tentar reproduzi-los de maneira contemporânea, perambulando pelo estilo urbano, que iniciou-se aproximadamente entre as dec. De 60-70, em Nova Iorque, Estados Unidos.
Consiste no tratamento de imagens manualmente com tinta acrílica, onde há alteração da estrutura do desenho e coloração, seguido de ampliação, com tecnica (sic) digital de ultima (sic) geração e durabilidade indeterminada, aproximadamente mais de quinhentos anos
Não tenho conhecimento em seu trrabalho com fotopinturas, utilizada em Montes Claros por Godofredo Guedes em inúmeros retratos e paisganes pintando diretamente sobre a foto; e no ano passado objeto de pesquisa em Arte dentro do meu processo artístico.
A técnica utilizada para todas as obras é a Gicleé, que foi adotada no exterior para identificar a técnica de reprodução digital de obras de arte. É uma técnica de impressão de alta qualidade, específica para reproduzir obras de arte com o máximo de precisão. Giclée são reproduções de alta resolução feitas a partir dos melhores substratos e tintas pigmentadas impressas em telas de qualidade arquivística, revestidos com uma camada de verniz de proteção. Eles são superiores às litografias porque as diferentes cores de tintas são pulverizadas como gotículas em vez de pontos, o que permite a tinta a sangrar para o papel para criar um mais de um tom contínuo que o padrão de pontos.
O artista Marcos Maia se apropria de imagens da fé Católica, assim como obras dentro da História da Arte, para criar seu próprio estilo: expurga-se os vitrais e transcende para o contemporâneo urbano, como se define o artista - embora não consegui exergar esse urbano nem tampouco manifestação alguma desenvolvida em espaço público; pois se trata de uma exposição formal e dentro dos conformes dos Salões de Arte. Talvez o artista se referiu à sair dos espaços sagrados, como as igrejas, e trazer para o 'profano'. Se foi essa a intenção, o profano poderia ser mais que uma habitual Mostra de Artes.
O gótico dá um traço esplêndido às pinturas que no âmbito formal têm uma excelência, não fazendo falta os vitrais; porém essa excelência cai bruptamente ao se manter as molduras kitsch - há um paradigma quando se quer levar ao contemporâneo mas cava-se dentro do antigo. No mais, fico radiante com a questão formal do artista, e sua técnica, pois fora essa técnica brilhante não consegui decidir se carrega traços impressionistas ou expressionistas. Mas não consegui pensar em outra coisa que não photoshop.
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