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#Sol na Cara

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Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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9.01.2011
















Autorretrato - Acrílica, guache e carvão sobre tela. 30 x 40. 2011

A proposta de seguir com os retratos se deu a partir dos desenhos realizados nos primórdios do processo artístico, que não obtiveram uma poética que aderisse ao percurso, visto que se tratavam de reproduções, porém apenas se firmavam pelo caráter formal de produção -esse, no caso, se dava pela minha pessoalidade nos desenhos. Assim, resolvi me opor à Andy e a Pop Art e desabraçar os ícones de massa, e trabalhar com desconhecidos. Sim, desconhecidos, pois ninguém realmente conhece ninguém. Você é as pessoas com quem você anda. 

Nesse seguimento o enquadramento no formato de retratos persiste, assim como o cárater de desenho. 

Representação de uma figura individual ou de um grupo, elaborada a partir de modelo vivo, documentos, fotografias, ou com o auxílio da memória, o retrato (do latim retrahere, copiar) em seu sentido primeiro ligado à idéia de mimese . Por essa razão, foi muito utilizado nas academias e escolas de arte para o aprendizado do ofício e domínio da técnica. Na pintura, o retrato se afirma como gênero autônomo no século XIV, após ter sido utilizado no Egito, no mundo grego e na sociedade romana, com finalidades diversas: comemorativa, religiosa, funerária etc. Giovanni, o Bom (1360), pertencente ao Museu do Louvre, é considerado um dos primeiros retratos pintados de que se tem notícia. A partir daí, o retrato passa a ocupar lugar destacado na arte européia, atravessando diferentes escolas e estilos artísticos. A produção de auto-retratos segue o desenvolvimento do gênero, desde o início, constituindo um filão fartamente explorado por artistas de todas as épocas. (Itaú Cultural. Fonte: http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=7342779811359571672&postID=8587773838135412980. Acesso: 3 de setembro de 2011.

Proponho, então, apropriar de fotografias 3 x 4, para elaborar minhas produções. Há momentos no cotidiano em que conseguimos visualizar as pessoas em momentos fugídios, porém dificilmente é captado. Nas fotografias 3 x 4, estamos completamente desmascarados, vulneráveis, frágeis, somos mais nós mesmos de que na maioria dos momentos no dia-a-dia. E a melhor maneira de iniciar o processo é com um autorretrato, mantendo as concepções de Schiele porém sem contaminar (muito) a minha pessoalidade, em aspectos formais.

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