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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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10.07.2012

A vida é completamente contaminada pela ideia da arte para alguns, e nesse ponto, a arte parece às vezes nos dizer: vá, pode ir, se emancipe, vá fazer o que quiser, me esqueça! Tudo se tornou muito lábil, muito flutuante; como uma configuração da fluidez dos enunciados. O numérico faz o campo explodir e tudo termina em um universo de proliferações, algumas conectadas, outras isolodas: duas imagens podem ser o rizoma ou a monada. Alguém que queira vender uma teoria da arte curta, sintética e universalizada não pode me convencer, pois certamente estará falando de um lugar, de sua esfera, seus pares e daquilo que vê, mas não podemos ver o mundo como um todo, a informação não é o saber. Vemos uma luta pelo poder crítico; a arte de hoje é isso, a arte de hoje é aquilo. Talvez o saber científico devesse se renovar escutando a dimensão da natureza. Isso poderia dar um fim para a pretensão do humano sobre o mundo, como anda regendo seus saberes, conceitos e categorias. Existe uma nova demanda ou forma de o homem atuar no mundo, um modo mais humilde e dinâmico de participar com o seu saber. As certezas desmoronam, a consciência das interações entre o campo científico e cultural, a renovação dos modelos, o desemparedamento das disciplinas, e por isso, os espaços novos de criação e invenção. Um saber mais modesto se constitui frente às pretensões da ciência clássica, mas ambicioso nas suas formas de acontecimento. A famosa disputa pelo poder dos conceitos, pelos pós-, neo-(s), ou quão ainda virão, fica desqualificada a partir do momento em que lidamos naturalmente com os novos saberes, que consideram o novo e o antigo como equivalentes e igualmente importantes.
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