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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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1.21.2013

Estamos juntos desde ontem, isto é, há apenas uma noite, não dá para dizer muito ainda, acordei de manhã e ele é lindo – não sei se levanto e faço o café ou tiro uma fotografia, para me lembrar como era antes de saber como seria. A gente sempre estava com pressa toda vez que se encontrava, não trocava muitas palavras, ‘um dia quero saber mais sobre ele’ – era o que eu pensava enquanto se afastava sem que eu soubesse de onde vinha, para onde ia. Ele que vestia minhas cores preferidas, que tinha um perfume que não me deixava e o jeito que sorria toda vez que me via – ah, era tanta coisa nele que eu já queria. Só precisávamos mesmo era de uma noite, de uma noite para começar, sem se preocupar com o que viríamos a ser, com o que nos tornaríamos. Era mais para se beijar, para se conhecer, saber como nossos corpos se dariam, tudo o que a gente sentia, achava que sentia, sentia de fato. Sei que algo pode ter começado, quem sabe se importante. Não dá para dizer muito ainda. Acordei de manhã e ele é lindo.

É simples porque já nos conhecemos, deu vontade de fazer e fizemos, os adultos agem assim – ou ao menos deveriam agir. Acho que você faz o mesmo, o modo como se rende é que me diz. Estamos de volta, portanto, ao que já sabemos – ao que já sabemos teve um fim, mas por algumas horas, nos esquecemos; podia ser sempre assim. Novidades todos temos. Também mudei, não só, hoje penso diferente, penso n’o filho que não fiz – que como no poema de Drummond, hoje seria homem. Ele corre na brisa. Sem carne, sem nome. Eu te pergunto as horas, tenho que ir embora antes das seis. Vai me ligar, vou atender, faremos isso uma outra vez, quem sabe volte a fazer sentido, quem sabe acabe daqui um mês.
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