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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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7.15.2012

Foram três banhos antes de achar que estava limpo o suficiente pra dormir. Forcei alguns vômitos também e engoli dois comprimidos. Todas as vezes que levantei, ele me olhou metade sabendo que só meu corpo estava ao seu lado e a outra fingindo não se importar com meu pensamento distante, porque qualquer momento comigo era melhor que nada. Senti-me um grandessíssimo merda. A noite estava estrelada e do lado de fora do quarto havia música animada, muita bebida, alguns gemidos vindo do cômodo ao lado e ninguém no meio de toda aquela alegria tinha tempo de olhar as estrelas. Não sei se me entristecia mais por mim ou por elas. Que felicidade era aquela? nunca soube, embora na adolescência tenha tentado com um certo afinco achá-la. Não fui bom naquele papel e tão pouco sou no de hoje. Encontrava-me mais sozinho do que quando eu realmente estava só e minha barba crescida e esse ar de desleixo parecia impressionar ainda mais as meninas jovens e sedentas por uma aventura com um sujeito velho como eu. Sentia-me um grandessíssimo merda. Algumas pessoas tinham medo de aranhas, outras de serem assaltadas; o meu amor tinha medo do próprio amor, se ligar a alguém; ligar a alma. Mas fica tudo mais manso quando melo a boca com seus líquidos e meus dedos caminham entre os seus. Seu amor nunca foi meu sossego, sua presença era. Não precisa ir embora, ainda tenho muita paz entre os meus dedos. Mas... Se tiver que ir, por favor, vá.
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