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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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11.08.2013

A última da noite ainda ecoa na minha cabeça tenho planos para mais uma vida mas acho que não vai dar tempo de viver tudo então faço escolhas cometo erros tento o que machuca menos, ledo engano, sei que será inútil prendê-lo aqui mais do que um desejo: primeiro queria que ele se mostrasse, fiz de tudo para que me adorasse, ele veio e se deitou, ambos temos fome de que algo aconteça. Podia não amanhecer nunca mas amanhece. Vejo como é bom longe de mim, aqui dentro falaríamos de escuridão. Minha pele saberá seu nome até que outro corpo venha e apague. Estou escrevendo assim para que se torna verdade mas minha pele sabe que não é tão simples. Tenho que atender o telefone, dizer que não estou, desculpar-me por cada verso, fiz ele imaginar coisas que eram até reais demais quando eu dizia quase que sem controle, seus lábios de tarubá queria que não houvesse começo fim mas que tudo acontecesse fluisse naturalmente a gente se encontrasse era feliz amigos que se apaixonassem todos seríamos mais o que fazer onde dormir sem perder a cabeça parar para refletir uma vida que todo mundo aproveitasse onde nada doesse nada sangrasse deixasse uma flor onde se amou. Ele ficava me ouvindo pensar assim. Não sabia dizer se eu era mal cruel ou a melhor coisa que já andou sobre a Terra se eu queria o bem de todo mundo ou só o meu. Existem milhões de festas, pessoas como nós, gente que você nem sabe o nome e a solidão e corpos e mais corpos e depois mais corpos e no meio disso tudo o nosso. A gente é pequeno, a gente é frágil, a gente quer quem torne tudo mais fácil, diga na nossa língua, corra nos dar um abraço, procure um alívio, cale a boca por um segundo, nos ame e não pare, nos ame e não pare.

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