Você que embarga meu pranto e coloca o meu desespero na espera, e lê sobre forasteiros apaixonados e ciganos arrependidos, e diz que acredita em caminhos cruzados e que o meu peito fica elevado porque o amor pulsa com violência. Pulsão.
E quase não respiro para escrever e os batimentos cardíacos viram palavras extensas. Eu me machuco, contraio, ameaço um beijo, curo e pareço heróí de um mundo estranho, mas você garante que sou mais o vício preenchendo a sua veia, e que o meu toque tão dormente te induz aos piores crimes da região, acordo com a sensação de que pintamos o quarto de amor.
Talvez tenhamos razão.
Talvez se perder é mesmo necessário.
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