Sei como é difícil dizer adeus, mas na verdade, às vezes nem precisa. Sei que você quem me achou, eu fui me instalando aqui, e cuidei de você, e você cuidou de mim. Sei que te dei comida ruim, por não ter dinheiro, e me cortava o coração quando você me olhava daquele jeito. Até me divertia nas tentativas de variar sua dieta. O seu parto foi o primeiro que eu fiz, e seu filho é muito estranho. Ele vai ser gauche na vida, se perder a timidez.
Gata, não precisa se despedir. Sei que você vai estar por aí. Como disse a Ritinha, devo ser mãe de muitas árvores. Só queria ter sua liberdade. Pobre, porém livres. Um dia ensino isso ao pessoal daqui.
Vai na sombra, cafeina. E não leva desaforo do seu filho.
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