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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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7.06.2012

Não sei porque lamentar agora. Talvez seja só melodrama. Só direi que seria mais fácil escrever se o álcool não tivesse galopado. Mas eu não sei. Agora tô com aquela sensação de que apesar de tudo que rolou, de tudo que você pensou em mudar, em fazer, em transcender, não adianta, porque tudo amanhece outra vez e começa tudo de novo. Mas tenho medo. Você me perguntou o que eu mais quero. O que eu mais quero é ser livre. Não quero sair de casa e visitar mãe e pai aos domingos. Não quero sair de casa e  nunca mais visitar meu pai por medo daquele silêncio constrangedor. Tá certo que podemos sempre ver filmes juntos e conversar sobre Clint Eastwwood ser um perturbado, ou que além de Johnny depp e aquele outro ator que fez o diretor de "truman o show da vida" não tem outro ator que não consiga representar um papel como se fosse único (Robbie Williams sempre vai ser Robbie Williams em qualquer papel). Mas acontece que o filme uma hora acaba.

Não sei o porque dessa melancolia. talvez seja porque meus remédios acabaram em Janaúba, e só me fez falta porque lá eu não tinha motivos para toma-los. Talvez essa melancolia tenha vindo pra eu terminar as telas inacabadas. Fato é que todas as pessoas do mundo são sozinhas. Mas concordo com Tenessee Williams. Quando se está só, sozinho, é de um extremo egoismo não compartilhar essa solidão. Acontece que eu me perdi. Essa bola de neve vai tão longe que só escavando pra terminar isso aqui. Ou talvez mais 7 copos de whisky. Mas acho que é o medo que me domina. Vou contornar isso. espero.
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