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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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7.06.2012

Somos livres. É dificil. É doloroso. É perigoso. Mas eu quero. Eu quero tentar. Eu escolhi viver.

Você me convidou e eu aceitei. Precisamos conversar, dançar, entender que existem milhões de possibilidades. E ele e eu somos apenas mais uma que aconteceu porque a gente se conheceu, só isso, o resto você inventou de colocar em forma de poesia. Quanto mais consciência tivermos do quão frágeis e acidentais são as paixões mais nos dedicaremos ao que queremos ter: não é no amanhã que precisa fazer sentido, na rua na frente dos seus amigos, mas aqui agora nesse beijo nesse quarto nessa noite - do seu corpo ao meu poema. Conhecer alguém, perder alguém e continuar em alguém mesmo depois que a perdemos - é só o mundo girando e a gente tentando e nem sempre conseguindo impedir. Só consigo parar o tempo com minhas mãos. Às noites que você me deu não se devolve, não dá para juntar numa caixa com o seu nome à espera de que você venha apanhar, mas fica na gente como o único presente que realmente valeu.

Na sua vida-poema que lugar eu ocupo?, ele quis saber. Ora, você é todo a esperança. Ele achou a sua personagem linda e por pouco não deu de chorar. É, parece que tudo acaba, sentenciou. Puxei ele para mais perto, não só por causa do frio que fazia e conclui baixinho em seu ouvido que “acaba para recomeçar”. Acho que só fiz confundir um pouco mais a sua cabeça e o que ele sentia mas também não é fácil para mim.
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