Acordou com o barulho da chuva. Levantou-se da cama e penteou os cabelos. Vestiu as meias cinzas e as galochas azuis e foi caminhar. Pisando em poças, a capa amarela a protegia da chuva. Parou de frente à árvore da sua infância. Sentado, olhava o céu e a chuva.
O sol aparecia, acanhado, e ela continuava ali. A mãe a chama para dentro. Ela senta na mesa, encolhida, e despe-se da capa. Se ajeita, tentando não sentir frio e mira o olhar do pai, em frente à ela, molhado de cansaço. Passara a vida recolhendo latas. Vazisas, como seus dias. ela se perde no seu sorriso enrugado; O cheiro do arroz a transportou. A mãe falava, e ela enfileirava as ervilhas no prato.
Os raios do sol brincam com a cortina. Estava escuro, estava claro, estava escuro... Rosto na janela, dormiu olhando a terra. Para sempre, amém.
Dom, que Deus te conserve com essa sensibilidade divina. Adorei. Você escreve de um jeito que é só teu. Viajei. E o que fiz mais de útil e agradável foi comprar alguns livros. Parabéns. Beijossssss
ResponderExcluir