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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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8.21.2012

Vamo passear? Eu sei que tá nublado. Mas, assim é melhor porque não faz calor. Andar com o sol a pino é que é de matar... Não, não vou levar guarda-chuva. Não gosto de guarda-chuva. Se chover? Se chover a gente se molha ou corre pra baixo de alguma marquise e fica lá até passar. Rindo por estar na rua no meio de um temporal. Rindo das outras pessoas que estão na rua no meio de um temporal. Talvez, alguém olhe pra gente com ar de reprovação. Talvez, alguém olhe pra gente com ar de cumplicidade. E a gente vai rir mais ainda. Rir até cansar. Depois, vai sentir certa nostalgia pela cidade pintada de cinza. E suspirar. Aí, a gente tenta correr mais um pouco, brincando de pega com a chuva. Encostamos debaixo de uma árvore, rindo à beça. Abre uma garrafinha bebemos ali mesmo, dividindo com a chuva. Abraço. Descansamos a cabeça e sentimos o abraço confortável do vento. Qualquer coisa. Você fala com calma, mesmo quando não agüenta mais. Sim, sim, voltando ao passeio... Um arco íris se esconde atrás dos prédios, assim, de repente. O céu vomita... Vem cá. Tá nublado né? Acho que vai chover. Melhor nem sair da cama...
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Um comentário:

  1. Minicontos na esteira da literatura contemporânea, psicológica e urbana. Lembra muito o Luiz Ruffato.Leia, urgente, o Ruffato.

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