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#Sol na Cara

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Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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8.31.2012


ARTE EXPRESSIONISTA – PROSAICO

A série de pinturas Prosaico remete à explosão da emoção, na explosão do sentido. O artista Marcos Philipe, natural de Montes Claros - Minas Gerais, utiliza a imagem visual que nos cerca para uma realidade interior, na qual ocorre a deformação das imagens, devido ao sentimento interior de intervir na realidade. O fato dramático sobrepõe ao fato artístico. Geralmente, os quadros retratam seres humanos solitários e sofredores. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros mostram personagens deformados. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Esse movimento artístico caracteriza-se pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional e ainda exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. É comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores. 


Ao afastar-se da apreensão de realidade recortada do drama, a estética expressionista caracteriza-se pela deformação, pela alucinação e pelo sonho. Elementos como a iluminação, os sons e as cores passam a fazer parte da cena como expressões de uma subjetividade tresloucada. É plausível que a tal fato se deva a preferência da estética expressionista pelo olhar marginal, dos personagens anônimos, que antes de serem sujeito representam funções.

O uso da ironia, do grotesco e do sarcástico compõe um mundo desfigurado que choca o espectador e o remove do estado letárgico que o drama lhe inspirava.

A Exposição terá início hoje, sexta-feira, 31 de agosto de 2012 às 19:00 horas, na Galeria Virtual de artes Integradas Omen.  Não percam!

8.29.2012

'Redhead Girl' baseado em uma fotografia do um fotógrafo russo Kristina Taraina. Foto: DeviantArt/Reprodução

'Redhead Girl' baseado em uma fotografia do um fotógrafo russo Kristina Taraina

Pode até parecer uma foto, mas não é. As obras do português Samuel Silva são tão realistas que chega a ser difícil perceber que não se trata de uma fotografia comum. O artista desenha com canetas esferográficas e diz que suas obras são apenas "hobby". Segundo o jornal Huffington Post, algumas vezes ele demora mais de 45h em cada imagem. Para o quadro Redhead Girl, baseado em uma fotografia do um fotógrafo russo Kristina Taraina, ele usou diferentes canetas coloridas e demorou 30h para terminar o trabalho. Para criar cores tão vibrantes, ele cria diferentes camadas para dar a ilusão de mais cores e mais profundidade. "Não é o que você usa, é como usa", descreve seu trabalho em sua página no DeviantArt.

Segundo o jornal Huffington Post, algumas vezes ele demora mais de 45h em cada imagem  Foto: DeviantArt/Reprodução

8.26.2012


Desenhei para o "Seo João". Assinava ainda Almeida. Na ilustração, na frente, o Manuelzão; atrás, Guimarães Rosa; na bunda do Rosa, um neologismo para a flatulência (peido, mesmo).

Ilustração por Gilson Neves, pintura por mim.

8.25.2012


Street Stone é um divertido projeto de manipulação digital do designer Alexis Persani, realizado em parceria com o fotógrafo Léo Caillard. Os franceses tiveram a ideia (e a coragem) de vestir estátuas clássicas com roupas modernosas – através de manipulação digital, que fique claro –, rendendo uma série bem irreverente que poderia muito fazer se passar por editorial de moda. Veja:


       

    

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8.24.2012


Poucas palavras para descrever esta série forte de autorretratos de Clara Lieu… na falta, traduzimos as palavras da própria artista sobre o projeto, intitulado Falling:
“Este projeto é uma visualização da minha experiência pessoal com a depressão. Ela me trouxe episódios em que me senti emocional e fisicamente fora de controle. Incapaz de me libertar desses episódios, esperava até que as limitações físicas do meu corpo dessem fim a eles. Relembrando os anos, percebo como fiquei acostumada à influência da depressão; muitas emoções e sentimentos pertenciam a ela, e não à minha própria personalidade. Depois de uma longa luta não tratada, um diagnóstico trouxe alívio e o processo de me desenterrar da doença começou”.
Com efeito, dá pra sentir o desespero de cada retrato. Angústia até o tutano dos ossos:


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Charges feitas por Gilson Neves e pintadas por mim.




8.23.2012

(...) Não sei o que a senhorita pensa, mas quanto a mim, estou cansado de ser eu mesmo. A senhorita não se cansa? Gostaria de ser outra pessoa, pelo menos por hoje.
Depois da estranha intimidade dos últimos minutos, era como se o Sr. Dodgson e eu fôssemos as únicas pessoas vivas no mundo inteiro - senti-me abandonada. Uma triste menina cigana, deixada para trás, para se arranjar sozinha - como era trágico! (...)


Embora estivesse a poucos metros de onde eu estava, senti algo gigantesco, como um oceano ou um universo, nos separasse. Tentei imaginar se algum dia nós sentiríamos tão próximos novamente. Isso me deixou tão desolada que, quando ele emergiu com o chassis da chapa para me fazer posar mais uma vez, ri alto, um riso de pura felicidade.

8.21.2012

Vamo passear? Eu sei que tá nublado. Mas, assim é melhor porque não faz calor. Andar com o sol a pino é que é de matar... Não, não vou levar guarda-chuva. Não gosto de guarda-chuva. Se chover? Se chover a gente se molha ou corre pra baixo de alguma marquise e fica lá até passar. Rindo por estar na rua no meio de um temporal. Rindo das outras pessoas que estão na rua no meio de um temporal. Talvez, alguém olhe pra gente com ar de reprovação. Talvez, alguém olhe pra gente com ar de cumplicidade. E a gente vai rir mais ainda. Rir até cansar. Depois, vai sentir certa nostalgia pela cidade pintada de cinza. E suspirar. Aí, a gente tenta correr mais um pouco, brincando de pega com a chuva. Encostamos debaixo de uma árvore, rindo à beça. Abre uma garrafinha bebemos ali mesmo, dividindo com a chuva. Abraço. Descansamos a cabeça e sentimos o abraço confortável do vento. Qualquer coisa. Você fala com calma, mesmo quando não agüenta mais. Sim, sim, voltando ao passeio... Um arco íris se esconde atrás dos prédios, assim, de repente. O céu vomita... Vem cá. Tá nublado né? Acho que vai chover. Melhor nem sair da cama...
Gue levou um tapa na bunda. Apanhou porque usava um chocalho como chupeta enquanto engatinhava pela sala. Não entendeu quando os seus pais o abraçaram e beijaram só porque ele apontou e disse 'motoca'. Só queria se livrar daquele aparelho para comer quanta bobagem puder. Além do mais ficava difícil pegar uns brotos assim. Só Paulinha que o amou, e foi amada, debaixo das estrelas. A euforia da formatura se misturava com sensações e idéias. Não queria aquele emprego. Talvez pegasse a moto e voltasse lá um dia; afinal, é perto da casa da sua família. Não tinha pressa. Queria curtir a vida, e aquele escritório era passageiro. Resolveu sair do asilo, tinha saudades de casa. Queria ver mulher e filhos. Fazia tempo que não os visitava; Sentia frio ao entrar naquele cemitério. Não conseguiu segurar. Não importava. Não perdeu a ternura.
Albinismo é causado por um defeito genético na produção de melanina, o que resulta em pouca ou nenhuma cor na pele, cabelo e nos olhos da pessoa (a gravidade do albinismo depende do tipo, pois há vários).
Chamado como “albinos”, essas pessoas têm uma aparência angelical, pele branca leitosa e cabelos também bem claros. Muitos sofrem uma série de questões médicas secundárias, como resultado da sua anomalia genética, que representa as variações da sua aparência física, especialmente no que diz respeito aos seus olhos. No entanto, na frente das lentes do fotógrafo Brasileiro Gustavo Lacerda, eles mostram também que possuem uma beleza exótica.

A primeira foto de sua carreira foi feita em 1991, era uma “série de fotos em um asilo de loucos.” Apesar de admitir que nesta série suas habilidades estavam ainda em desenvolvimento, desde então ele se estabeleceu como um fotógrafo com a compaixão e capacidade técnica para capturar o que tem de melhor dos indivíduos com histórias únicas para contar.













Barulhos na cozinha. O despertador toca, mas já estava acordado. Desligou sem pressa e caminhou até o banheiro. Um rosto estranho fazia sua barba no espelho. Na cozinha, diante da porta, olhava o céu. Manhã cinzenta. Tristeza azul. Percebeu que se afundava em pensamentos, como sempre fazia, enquanto seus olhos deslizavam sobre as nuvens. Foi quando o sangue ferveu. Coou o café. Sentado-se à mesa, escolheu um copo próximo e se serviu. Após um demorado gole, sorriu feliz. Alguns sabem a razão. Outros não. O resto é silêncio.
Ímpar - Tron 2.8 

Foi isso. Não teve briga, discussão, tentativas nem acertos. Ele se isolou, no canto perto das roupas sujas e se imobilizou. No quarto, os móveis ficam apreensíveis, com receio de desferir algum barulho que não caia bem, que afunde aquele sentimento seco. E o chinelo, calado, com a atenção penetrante no rodapé, não se desfrutava daquela atenção. Só não queria ser par.

8.19.2012

Por Almeida.

8.18.2012


The girl with 7 horses é um projeto fotográfico conceitual de Ulrika Kestere, designer sueca que vive na cidade de Lund. Nele, vemos em fotografia a história de uma garota que sai em busca de seus sete cavalos invisíveis.
A história segue traduzida do blog da artista: “Era uma vez uma garota que tinha 7 cavalos invisíveis. As pessoas achavam que ela era louca e que, na verdade, seus 7 cavalos eram imaginários, mas não era o caso. Quando o outono chegou, a garota passou um dia inteiro lavando todas as suas roupas. Do nada, uma terrível tempestade surgiu e seus ventos furiosos levaram embora suas roupas e seus 7 cavalos (nota da autora: como eram invisíveis eles obviamente pesavam pouco). A garota, devastada, passou todo o outono procurando por seus cavalos, espalhados pelo país, presos em suas roupas”.
Veja as imagens: